Sabe-se que a Osteopatia tem seu desenvolvimento dado por um médico americano, Dr. Andrew Still, no final do século XIX, mais precisamente em 1874. Nos Estados Unidos, até hoje esse método é praticado estritamente por médicos.
No início do século XX a Osteopatia migrou para a Europa através de um discípulo de Still, inicialmente para a Inglaterra. A partir disso iniciou-se um processo de difusão da Osteopatia para outros países do velho continente e para o resto do mundo.
Atualmente os praticantes de Osteopatia podem ter diferentes formações para atuar profissionalmente, dependendo da nação na qual queiram exercer. Em alguns países pode ser realizada uma formação específica em Osteopatia, enquanto em outros é necessário ter a formação associada à médica ou à fisioterapêutica.
Os documentos que definem as diretrizes da profissão publicados pelo glossário de Osteopatia do ECOP (Educational Council of Osteopathic Principles), citam que os países estabelecem individualmente os estandartes acadêmicos e profissionais para exercer a prática Osteopática.
A organização mundial da saúde (OMS) publicou um documento (Benchmarks for Training in Osteopathy) onde cita todas as diretrizes recomendadas e necessárias para formar Osteopatas, inclusive com as disciplinas necessárias para a formação. Nesse documento é possível observar os dois tipos de formação recomendadas pela OMS:
– tipo 1 (full time): destinado a indivíduos sem formação acadêmica prévia na área da saúde. São programas tipicamente compostos por formação integral de cerca de 4 anos (cerca de 4200 horas, incluindo pelo menos 1000 horas de atividades práticas supervisionadas)
– tipo 2: (part time): destinado a alunos que já tenham formação acadêmica prévia na saúde, para que se tornem qualificados a praticar a Osteopatia. Esse tipo de formação deve ter ao mínimo 1000 horas/aula.
Além da OMS, outras entidades têm buscado controlar os requisitos necessários para formação em Osteopatia em cada país e também de maneira mais abrangente.
Nos últimos anos no Brasil, muitos cursos de Osteopatia vêm surgindo, sendo que tipicamente aplicam o tipo II de formação recomendada pela OMS. Porém nem todas as escolas que se propõem a ensinar o método estão adequadas a essas normativas da OMS, especialmente em relação à carga horária do curso. O fortalecimento de órgãos que busquem controlar parâmetros relacionados à qualidade das formações em Osteopatia e suas normativas é o caminho ideal para o engrandecimento da profissão no Brasil.
Quando utilizada corretamente por um profissional devidamente qualificado e habilitado, a Osteopatia além de não produzir efeitos colaterais, costuma gerar uma resposta terapêutica rápida e segura, proporcionando a diminuição ou eliminação dos sintomas e o restabelecimento da homeostasia natural.
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