Você é uma daquelas pessoas que, frequentemente, sofrem com dores de cabeça? As causas desse incômodo podem ser as mais diversas possíveis e a Osteopatia oferece tratamentos para a maioria delas. Existem vários tipos, dentre as quais destacam-se as enxaquecas e as do tipo tensional.
Para ter ideia da dimensão deste sintoma, dados da SBCE (Sociedade Brasileira de Cefaleia) apontam que entre 100 pessoas atendidas por médicos no Brasil, 20 são por conta de queixas relacionadas às dores de cabeça. Esses números evidenciam o quanto a cefaleia pode alterar o dia a dia de quem passa por este problema. Além disso, não é possível traçar um perfil específico dos que mais são atingidos por essas dores, já que elas nem sempre têm relação direta com os hábitos de cada um.
De acordo com o fisioterapeuta, osteopata Eduardo Silveira Bicalho, vários tipos de cefaléia podem ser tratadas com Osteopatia, incluindo as cefaleias relacionadas a problemas da coluna cervical, as de origem miofascial e as que tenham componentes originários de congestão venosa podem ser tratadas com técnicas de Osteopatia, obtendo respostas positivas, rápidas e eficazes:
Todas as cefaleias de origem funcional podem ser tratadas pela Osteopatia, ou seja, todos os casos em que não exista um comprometimento estrutural dos tecidos (tumores, fraturas, rupturas teciduais etc.). Normalmente, o mesmo paciente tem cefaleia multifatorial e, por este motivo, é necessário fazer a diferenciação dos problemas.
Geralmente, nestes casos acontece a automedicação com a ingestão, muitas vezes excessiva, de analgésicos, que causam apenas a inibição temporária dos sintomas – uma condição paliativa. Desta forma, apenas os sintomas são tratados e não a causa. A Osteopatia, por sua vez, auxilia, dando condições para que o próprio organismo do paciente possa buscar o equilíbrio. Porém, dependendo de cada caso, é possível e necessário aliar os medicamentos a essas técnicas.
Cada um tem suas particularidades, mas quando necessário, o medicamento tem o seu papel no tratamento, expõe o osteopata.
Bicalho explica ainda que a Osteopatia proporciona condições para que o organismo do paciente funcione de forma mais adequada, no relaxamento de tensões de músculos que estejam causando dores de cabeça, melhorando a drenagem venosa do crânio, diminuindo as tensões sobre o tecido conjuntivo disposto dentro do crânio ou entre os ossos cranianos etc.
O papel do profissional é diagnosticar qual ou quais tecidos desencadeiam os sintomas e, após essa investigação, melhorar a capacidade funcional. Segundo o osteopata, o diagnóstico é baseado no histórico clínico do paciente, investigando o tipo de cefaleia, e nas suas possíveis causas. Depois de uma entrevista ampla e objetiva, é realizada a inspeção estática, quando são analisadas as tendências posturais para relacioná-las ao histórico clínico do paciente. Em seguida, o osteopata realiza testes de mobilidade sobre os tecidos corporais na busca de problemas mecânicos que possam ter relação com as dores. Neste caso, com a cefaleia.
É importante ressaltar que essas técnicas são indicadas a qualquer tipo de pessoa, sem restrição de idade. Porém, em alguns casos há contraindicações que cabe ao osteopata, que tem qualificação para isso, designar o que deve ser feito em cada situação.
Quando questionado, Bicalho explica que a Osteopatia é um tratamento que costuma ter retorno rápido e duradouro em casos de cefaleia, praticamente sem contraindicações e que não agride, de forma alguma, a saúde do paciente.
O tratamento osteopático propõe estimular respostas autônomas do corpo, para que o mesmo resolva o desequilíbrio.
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