É um termo generalista utilizado para descrever o formato anormal do crânio. É diferente da moldagem adaptativa natural que acomoda o crânio na pelve materna. Esse processo natural se resolve espontaneamente normalmente após o primeiro dia do parto enquanto a plagiocefalia persiste ou até mesmo piora. Pode estar ou não associada à sinostose, que é a fusão prematura das suturas cranianas.
A plagiocefalia primária pode ocorrer basicamente devido às contrações uterinas, complicações do parto ou má formação cerebral. A do tipo posicional é adquirida por posições prolongadas do bebê deitado, que deformam o crânio. Também podem estar associadas ao torcicolo congênito. O nascimento prematuro aumenta a chance de plagiocefalia.
É interessante que a plagiocefalia seja tratada o quanto antes para que os resultados sejam significativos. Isso se deve ao fato que após o terceiro mês de vida ocorre o início do fechamento dos fontículos, popularmente conhecidos como “moleiras”.
O tratamento Osteopátco da plagiocefalia apresenta dois objetivos:
1 – corrigir qualquer tensão mecânica que possa contribuir com a manutenção da deformidade,
2 – aconselhar os pais para não deixar a criança em posições que possam atrapalhar o tratamento e também realizar exercícios e movimentos com a criança que podem auxiliar nas respostas.
Os procedimentos cirúrgicos geralmente só são feitos quando existe fusão entre ossos cranianos (sinostose) acompanhando o problema. Quando a plagiocefalia é severa e o período ideal de tratamento Osteopático já foi ultrapassado, pode-se optar pela utilização de próteses cranianas, como capacetes, desenvolvidas individualmente para cada criança. O uso do capacete pode também ser feito adjunto ao tratamento Osteopático no intuito de auxiliar na manutenção das correções.
Quando a criança não é tratada e cresce com a deformidade, esta exerce influências negativas sobre a coluna e distúrbios posturais podem se instalar definitivamente.Normalmente o tratamento Osteopático atinge resultados interessantes e de forma rápida e segura.
O aluno do Colégio Brasileiro de Osteopatia aprende efetivamente todas as bases para esse tipo de tratamento, especialmente no módulo específico de pediatria que ocorre no quarto ano da formação.
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