Os pés são as bases de apoio no solo do ser humano, sendo composto por elementos fundamentais na posição ortostática e também na deambulação. Vários ossos unem-se através de diversas articulações interligadas por muitos ligamentos. Seus movimentos são controlados por pequenos músculos intrínsecos, assim como por músculos extrínsecos mais alongados.
Os pequenos ossos do tornozelo são muito resistentes, pois suportam todo o peso de nosso corpo na maior parte do tempo. Também apresentam capacidade de realizar movimentos amplos em vários eixos.
Grande proporção de receptores sensoriais são encontradas nos tecidos relacionados ao tornozelo e pé, pois este segmento que é considerado um captor postural, assim deve informar constantemente o sistema nervoso central das situações estáticas e dinâmicas que estejam ocorrendo.
O complexo do tornozelo e pé é fonte comum de disfunções somáticas, principalmente as de origem traumática (trauma direto, entorses). Tais disfunções repercutem nos membros inferiores inicialmente, e quando não corrigidas se adaptam no resto do corpo. Cadeias formadas por músculos, fascias e ligamentos conectam o tornozelo e pé ao restante do membro inferior e pelve.
Por se tratar de um importante captor postural, os pés são associados a algumas tendências de padrões posturais, sendo que dependendo da morfologia anatômica dos pés (plano, cavo, neutro) pode-se encontrar determinados tipos de curvaturas vertebrais, posicionamento dos membros (inferior e superior) e também tipo de oclusão. Em muitos casos é possível relacionar o captor podal com certas predisposições patológicas.
Sempre se deve considerar e relacionar os captores posturais, mas sempre avaliar individualmente cada caso, pois nem sempre os ditos padrões são como na teoria.
Os pés são os únicos contatos mecânicos de todo corpo com o meio externo durante a posição ortostática e devem ser avaliados sempre que o paciente referir sintomas (em qualquer região do corpo) durante a marcha, corrida e posição mantida em pé.
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